Em uma semana, forma confirmadas 13 gestantes com zika. Secretaria de Saúde já confirmou oito mortes por causa da dengue
Entulho, lixo e rejeitos proporciona criatórios para proliferação do mosquito Aedes aegypti
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O número de casos de zika e dengue seguem em disparada em Minas Gerais. A
Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou mais treze casos de zika
em gestantes em uma semana. No boletim divulgado na última terça-feira, o
estado tinha uma grávida infectada. No balanço divulgado nesta tarde
são 14 mulheres com a doença, além do caso de um feto com microcefalia
provocada pela enfermidade. A secretaria confirmou oito mortes por causa
da dengue e outras 31 que ainda estão em investigação.
Neste ano, foram notificados 195 casos no protocolo de monitoramento da
microcefalia por zika e 15 foram confirmados, sendo em 14 gestantes com
exantema . Destas, quatro são de Coronel Fabriciano, na Região do Rio
Doce, duas em Juiz de Fora, na Zona da Mata, duas em Montes Claros, na
Região Norte, uma em Belo Horizonte, em Ferros, Sete Lagoas, na Região
Central, Pingo D'Água, no Rio Doce, Ubá, na zona da Mata, e Uberlândia,
no Triângulo Mineiro. Os casos em investigação subiram de 129 para 195.
A
disparada acontece também nos casos de febre causadas pelo zika. Em
sete dias, o número de notificações saiu de 166 para 303. A Secretaria
Estadual de Saúde confirmou dois casos que eram investigados desde 2015.
Os infectados são moradores de Belo Horizonte e Coronel Fabriciano.
A
dengue segue os mesmos parâmetros do zika e vem aumentando rapidamente a
cada semana. Os dados de casos prováveis da doença, que envolve casos
confirmados e suspeitos, não será divulgado nesta terça-feira pela
Secretaria de Saúde. A pasta informou que uma instabilidade do sistema
está impossibilitando a extração de dados do sistema. Até a semana
passada, foram notificados 62.271 casos prováveis da doença.
Até
esta terça-feira, a Secretaria já confirmou oito mortes em decorrência
da dengue. Destas, três foram em Juiz de Fora, na Zona da Mata, três em
Belo Horizonte, uma em Divinópolis, na Região Centro-Oeste do Estado, e
outra em Patrocínio, no Alto Paranaíba. Esse número pode ser ainda
maior. Outras 31 mortes ainda estão sendo investigadas.
Ainda
não entraram para a lista, por exemplo, outras quatro mortes registradas
em Juiz de Fora, que já decretou situação de emergência por causa da
infestação do mosquito Aedes aegypti. A Secretaria Municipal de Saúde da
cidade confirmou a sétima morte por dengue nesta terça-feira. Por meio
de nota, o órgão informou que a vítima é uma mulher de 37 anos, que
morreu por complicações relacionadas à dengue grave, e também tinha
diabetes. “Das sete mortes, duas não são de residentes de Juiz de Fora,
uma pessoa é de Bicas e a outra de Cataguases”, informou a secretária
Municipal de Saúde, Elizabeth Jucá.
Chikungunya:
Em 2016, nenhum caso de febre chikungunya foi registrado. Segundo a
Secretaria Estadual de Saúde, 336 casos foram notificados. Destes, 208
foram descartados, e outros 128 seguem em investigação. No ano passado,
foram confirmados 11 casos. Destes, quatro em Belo Horizonte.
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